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Educação Executiva

Saiba como funciona a ergonomia organizacional

Tempo de leitura estimado: 5 min.

A ergonomia organizacional é um tipo de macroergonomia, por meio da compreensão da cultura organizacional, projetos de trabalho, gerenciamento do recurso humano, gestão de qualidade e a organização da rede e da comunicação.

Essa apresenta entre as principais características a otimização de sistemas técnicos, estrutura organizacional, com processos e política interna consolidados. Como se pode observar, o tema é de extrema importância e deve ser analisado. Então, continue lendo para saber mais sobre ergonomia nas empresas.

Qual a importância da ergonomia organizacional?

É fato que o programas de ergonomia organizacional são fundamentais para assegurar a saúde e segurança de seus colaboradores.

Além de melhorar a vida laboral do trabalhador, investir em ergonomia traz grandes frutos para a empresa também, pois reduz os problemas internos causados por uma má gestão e causa outros efeitos. Entenda!

Aumento da produtividade

A ergonomia é capaz de trabalhar a segurança física e mental do colaborador, fazendo com que ele se sinta menos desgastado e pressionado a trabalhar. Isso, por si só, gera um aumento na produtividade, pois funcionário mais feliz tende a produzir mais.

Ademais, ao garantir o conforto do seu funcionário, evita que ele sinta dores, seja afastado e trabalhe em condições adequadas, ele não encontrará razões para não se dedicar integralmente as suas tarefas e vai usar todo o seu potencial para o desenvolvimento da empresa.

Sendo assim, fica claro que a ergonomia organizacional é essencial na redução da monotonia, erros e fadiga de todos os colaboradores, permitindo que todos deem seu máximo em suas atividades cotidianas.

Melhora do clima organizacional

Muitas empresas não entendem a importância de investir na ergonomia organizacional e esse é um dos principais motivos de um clima e cultura organizacional ruins, impactando os sentimentos e motivação dos funcionários.

Logo, tal ergonomia visa proteger e cuidar das emoções para que não haja vilões organizacionais, algum tipo de assédio, além de evitar brigas desnecessárias.

Com isso, acontece a redução de ansiedade ou estresse, dando fim da insatisfação dos colaboradores e melhorando o relacionamento dentro das equipes. Assim, o desgaste causado pelas competições internas é eliminado.

Dessa forma, cria-se um ambiente agradável e cooperativo, devido às melhores interações entre os colaboradores e relacionamento com seus gestores.

Quais são os tipos de ergonomia organizacional?

Antes de implementar a ergonomia organizacional, é preciso entender que existem três tipos, que seguem vertentes diferentes. Por isso, antes de implementá-las saiba qual a modalidade que melhor se amolda às necessidades de sua empresa. Veja a seguir!

Participativa

A ergonomia participativa é aquela que envolve os líderes e gestores no momento do planejamento e controle das atividades de trabalho. Assim, todos vão poder contribuir com seus conhecimentos e competências, a fim de influenciar os processos da empresa para melhorar os resultados.

Com o desenvolvimento de programas de qualidade de vida, a ergonomia organizacional pode ter o envolvimento representativo. Contudo, ela deve ser implementada corretamente na organização e para isso é necessário criar uma estrutura capaz de apoiar todas as ações empregadas.

Física

Focada nas atividades físicas, analisa se elas são compatíveis com a anatomia humana quanto à fisiologia, biomecânica e antropometria. Vão ser analisada a postura, saúde do colaborador, segurança, esforços repetitivos e o modo como os equipamentos são usados.

O gestor deve realizar estudos antropométricos, medindo o corpo humano, para obter o melhor desempenho dos funcionários na realização da tarefa, por meio da classificação biotipo e direcionamento de ferramenta, máquinas e equipamentos de trabalho ideais para cada colaborador.

Cognitiva

Diferente das modalidades anteriores, a ergonomia cognitiva refere-se aos processos mentais que uma pessoa precisa para fazer suas atividades do dia a dia, pois as necessidades humanas vai além da saúde física.

A empresa deve cuidar da mente de seus colaboradores, uma vez que ela pode alterar seu modo de trabalho e atrapalhar suas interações com outros elementos no sistema produtivo. Os processos mentais afetam o raciocínio, percepção, coordenação motora e memória.

Por isso, o gestor deve investir nas análises da carga mental que o trabalho exige e processos usados para tomada de decisão, estudo do estresse proveniente da sua função e o modo de interação entre homens e máquinas, além de compreender como é o desempenho de dos colaboradores em cada área.

Como funciona uma análise ergonômica no trabalho?

A análise ergonômica no trabalho (AET) é um documento que descreve todos os riscos ergonômicos da empresa. Por meio dela, busca-se identificar e averiguar todos os objetos e funções realizadas pelos profissionais.

Ele é também responsável por examinar os impactos das relações de emprego no repouso e esforço utilizado na rotina dos funcionários.

Ademais, a AET é discutida pela Norma Regulamentadora (NR) 17, a qual estabelece parâmetros capazes de adaptar as condições de trabalho às características de cada funcionário, a fim de proporcionar conforto e segurança no desempenho de suas atividades.

Deve ser elaborada por todas as empresas que realizem trabalhos físicos, que causem sobrecarga muscular ou manuais, por meio de levantamento e transporte de peso. Tal documento é emitido por um profissional técnico, como médicos, fisioterapeutas e engenheiros de segurança, especializados em ergonomia.

A AET precisa realizar uma avaliação detalhada, devendo considerar a demanda, tarefa, ambientes físicos e suas condições, condições posturais, aspectos psicólogos dos funcionários e análise organizacional.

Quais os principais pontos a serem observados?

É necessário observar as condições de trabalho na empresa. Antes de tudo, deve-se considerar o levantamento de peso sem riscos à saúde do funcionário e investir em treinamentos de maquinário, capaz de realizar o esforço e aliviar a pressão muscular feita na função.

Quanto ao mobiliário, é primordial empregar móveis planejados ou adaptados para a posição que o funcionário vai passar seu dia, principalmente sentado. Ademais, investir em bancadas aptas a possibilitarem uma boa postura e operação por parte de seus colaboradores, para que consigam visualizar todo espaço.

Pode-se adquirir equipamentos que facilitem a leitura de documentos e processos eletrônicos de dados, em especial de vídeos. Por fim, é essencial considerar as condições do ambiente, diminuindo os níveis de ruídos ou temperaturas, para que não prejudiquem a saúde de quem trabalha no local.

Portanto, é fato que a ergonomia organizacional contribui para o equilíbrio da vida profissional e pessoal do funcionário e corrige situações que causam dor, desconforto ou afastamento das atividades laborais. Ainda, tal ergonomia auxilia em certos pontos de uma empresa, como a definição de horários, capacitação profissional e ampliação das atividades.

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Nobre Cestas
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